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  • Cássio Santiago

"Torci o pé, mas não quebrei, pois estou andando!" Mito ou Verdade?

O paciente torceu o tornozelo, mas não acredita que o quebrou apenas porque está andando? Esse é um dos grandes mitos da ortopedia!

O entorse do tornozelo representa 10 a 15% de todas as lesões do esporte. Muitas vezes, após uma torção do pé, a pessoa consegue continuar andando. Em geral, alguns acham que “não foi nada” e não procuram a emergência para ter uma avaliação especializada.


ATENÇÃO: em algumas fraturas do pé e tornozelo o paciente CONSEGUE pisar, mesmo que seja com limitação. Porém, quando há fratura, pisar aumenta o risco de torná-la cirúrgica, pois pode deslocar um fragmento que antes estava em sua posição original! Além disso, em casos onde não houve fratura, costumam estar presentes lesões ligamentares, que também merecem tratamento adequado.

Os protocolos mais atuais recomendam sempre a fisioterapia precoce no tratamento e os casos mais graves, em torno de 14%, necessitam de imobilização e muletas por um breve período. Para quem torceu o pé e precisou de fato imobilizá-lo, as lesões mais leves podem melhorar de 3 a 5 dias com medicação anti-inflamatória, gelo e repouso. Nas lesões mais graves, é necessário por vezes a realização de 2 semanas de imobilização. As lesões ósseas (fraturas) requerem 1 mês de repouso, seguido de fisioterapia.


Claro que nem todo mundo irá precisar de uma radiografia, pois um profissional especializado é capaz de diferenciar através de testes e protocolos quais serão os casos necessários na emergência. Além disso, a experiência do profissional, visto ser uma lesão muito comum, é um fator crucial nas decisões tomadas. Então, torceu o pé? Procure um atendimento especializado para descartar a possibilidade de uma fratura e para o tratamento adequado de sua lesão.




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